segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
APOIE O POVO DO EGITO
O blog Sociologia Hoje também participa desse manifesto mundial.
"Nós apoiamos o povo do Egito em sua busca por liberdade e direitos básicos. Pedimos o fim da repressão e do bloqueio da Internet, e uma reforma democrática imediata. Nós pedimos aos nossos governos que se juntem a nós em solidariedade ao povo do Egito".
Os protestos no Egito podem por fim a três décadas de um governo repressivo, trazendo finalmente a liberdade e democracia ao Egito.
O regime de Mubarak está tentando esmagar os protestos cortando duas fontes cruciais de mobilização: a informação e a solidariedade. Mas apesar da Internet estar bloqueada, as rádios egípcias e os canais de televisão via satélite ainda conseguem receber transmissões de fora do país - por isso, a Avaaz vai trabalhar com os meios de comunicação cujas mensagens chegam a todo o Egito, para circular o número de assinaturas deste manifesto de solidariedade, juntamente com mensagens de apoio do mundo inteiro, para o povo do Egito.
Cada hora conta. O que acontecerá a seguir depende de todos nós. Vamos apoiar o povo egípcio nas ruas e lançar um chamado ensurdecedor contra a corrupção avassaladora e a repressão política, e a favor da reforma democrática. Assine este manifesto de solidariedade - e divulgue esta campanha!
Copie o link abaixo para assinar o manifesto.
https://secure.avaaz.org/po/democracy_for_egypt/?cl=930803569&v=8322
Texto extraído do avaaz.org.
Marcadores:
Egito. Democracia. Liberdade. Manifesto
domingo, 30 de janeiro de 2011
Período de Matrícula
Oi gente,
o blog Sociologia Hoje quer também prestar um serviço de informação a todos os alunos do curso de Ciências Sociais - UESC. Para aqueles que são fissurados em net e estão sempre visitando a página da universidade sabem do período de matrícula, mas é verdade que alguns de nós não temos muito tempo para navegar ou não dispomos de internet em nossa casa e acabamos ficando sem algumas informações importantes. Esse tempinho então que temos, queremos gastar lendo o blog (rsrsrs). Resolvemos então postar aqui em tempo o texto na íntegra da universidade sobre os (períodos) de matrícula, para informação geral da galera (Ciências Sociais e demais cursos, a turma nova que está vindo aí com muita vontade e demais colegas), essas datas são importantes porque para a primeira turma do curso a matrícula em Ciência Política IV por exemplo, vai ser no protocolo. Por conseguinte a matrícula no estágio supervisionado I não foi possível por conta de não termos cursado polítiva IV ainda, que é pré-requisito para o estágio, pois não tivemos professor naquele período (tivemos mas ele nos deixou, snif!!), claro que essa situação será revista pelo colegiado, importante é não perder a data de matrícula. Então segue o texto oficial:
Abertura de Matrícula 2011.1
12/01/2011
A matrícula é o ato formal que permite o ingresso em um dos cursos da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e que define a vinculação com a Universidade. Para o 1º período letivo 2011, as matrículas aos cursos de graduação e Pós-Graduação da UESC ocorrerão nas datas e nas formas abaixo indicadas.
Para alunos vestibulandos aprovados, com entrada no 1º semestre, a matrícula será presencial, no período de 07 a 09 de fevereiro de 2011, das 8 às 12 horas e das 13 às 16 horas, nos colegiados dos cursos.
Para os alunos regulares da graduação que efetivaram ou trancaram matrícula no 2º semestre de 2010, será exclusivamente via web a segunda fase da matrícula: de 04 a 11 de janeiro de 2011 para alunos da 5ª e 6ª séries do curso de Medicina; de 13 a 26 de janeiro de 2011 para todos os cursos de graduação semestrais e das 2ª a 4ª séries do curso de Medicina. A terceira fase será exclusivamente via protocolo geral, no período de 11 a 18 de fevereiro para todos os cursos de graduação e da 2ª a 4ª séries do curso de Medicina.
Para os Alunos veteranos que efetivaram ou trancaram matrícula no 2º semestre de 2010 em cursos de pós-graduação stricto sensu – Mestrado e Doutorado, a renovação da matrícula será presencial, no período de 21 a 25 de fevereiro, das 8 às 12 horas e das 13 às 16 horas, na Secretaria de Pós-Graduação (SEPOG). O prazo de matrícula para os candidatos aprovados nos processos seletivos para cursos de mestrado e doutorado é de 28 de fevereiro a 04 de março. Para solicitação de resolução de pendências da matrícula stricto sensu, o período é de 10 a 18 de março, exclusivamente via protocolo geral.
Para os alunos que solicitaram retorno aos cursos de graduação para o 1° período letivo de 2011 e seus pedidos foram deferidos; e para os alunos que solicitaram transferência para a UESC e foram aprovados no processo seletivo, para o 1° período letivo de 2011, a matrícula será presencial no dia 16 de fevereiro, das 8 às 12 e das 13 às 16 horas, para todos os cursos nos respectivos colegiados.
Leia mais instruções no Edital Nº 001.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Um prêmio para o texto mais visitado no bimestre
Oi galera social,
para motivar aos nossos queridos futuros cientistas sociais a produzirem textos para nosso blog, vamos a partir do início do mês de março de 2011, premiar os textos mais visitados e comentados do blog Sociologia Hoje.
para motivar aos nossos queridos futuros cientistas sociais a produzirem textos para nosso blog, vamos a partir do início do mês de março de 2011, premiar os textos mais visitados e comentados do blog Sociologia Hoje.
O prêmio será um lindo troféu para ser colocado na sua estante, ou em lugar muito especial na sua casa ou seu escritório.
O troféu será gravado com seu nome, o título do texto, a quantidade de visitas que o mesmo conseguiu no período e se relevante for, o número de comentários, além da menção é claro, de ter sido o texto mais lido do bimestre.
Serão duas premiações por semestre e a promoção vale para todas as 3 turmas do curso.
O texto deve ser enviado para os seguintes endereços eletrônicos: umnovoblogger@gmail.com ou maik.35@hotmail.com
Mande para um com cópia para o outro, isso é importante.
Voce só precisa ser estudante devidamente regularizado do curso de Ciências Sociais da UESC e ser seguidor do blog Sociologia Hoje.
No texto a ser publicado você deve estar atento para detalhes como: concordância, temática e muito cuidado com a nossa língua portuguesa. O tema deve contemplar assuntos atuais com foco sociológico, político, filosófico e antropológico, básicos não é?
Depois disso, antes de enviar seu texto, vá no google imagens e escolha uma figura que ilustre bem o seu tema e envie para nós tudo junto.
Aviso: mesmo que você mande seu texto ainda nesse mês de janeiro, ele só será publicado no dia 1 de março de 2011, e as visualizações serão contabilizadas a partir da hora de publicação do último post, que será mostrado bem abaixo da postagem.
A data limite para envio de textos é o dia 25 de fevereiro.
Lembramos que, como foi citado logo no início desse texto, a regra é: a postagem vencedora será aquela que somar o maior número de visitas com o maior número de comentários. ou seja, se um determinado texto conseguir 100 visitas e 5 comentários ele será vencedor sobre o que conseguiu 100 visitas e 4 comentários que é claro, não podem ser do mesmo autor e nem tampouco o autor do texto pode comentar seu post, esse será o primeiro crirtério de desempate.
O segundo critério de desempate será a idade do autor, que nesse caso, não será o mais velho e sim o mais novo. Pois entendemos que supostamente o autor mais experiente leva vantagem sobre o mais jovem na hora de elaborar seu texto.
Tudo entendido?
Então manda ver, vá para seu computador, ou uma lan house e produza seu texto, vai ser muito divertido!
Divulguem a ideia tá legal?!
E já estamos aguardando seu texto!
Coordenação de Comunicação do Centro Acadêmico de Ciências Sociais - UESC
Então manda ver, vá para seu computador, ou uma lan house e produza seu texto, vai ser muito divertido!
Divulguem a ideia tá legal?!
E já estamos aguardando seu texto!
Coordenação de Comunicação do Centro Acadêmico de Ciências Sociais - UESC
Gentileza
Enquanto aguardamos textos dos nossos colegas estudantes de Ciências Sociais da UESC brindamos vocês, nossos amigos leitores, com uma super crônica, colaboração de Fernanda, uma colega blogueira de Minas Gerais. Leiam e reflitam, é muito legal!
Ao lado, crianças do Projeto Gentileza no Rio de Janeiro, uma ideia genial que visa incentivar a criançada a viver bem e fazer bem ao próximo.
“Eu aprendi que ser gentil é mais importante do que estar certo” – Shakespeare
Fico pensando em como deve estar desgostoso o senhor José Datrino, lá do céu. Ele, que ficou famoso como Profeta Gentileza e foi o propagador da filosofia "gentileza gera gentileza" ,deve estar tendo dificuldade em encontrar os frutos das sementes que plantou. Porque, gente, reconheçamos, ser gentil está mais démodé do que usar pochette.
E eu, graças a Deus, estou por fora, pois acho gentileza o máximo. Não abro mão de desejar feliz aniversário a ninguém - e levo tão a sério que sei de cor as datas de aniversário de todas as pessoas das minhas relações; faço o impossível para comparecer sempre que me convidam (e se não posso ir, nunca deixo de me justificar); não deixo ninguém esperando; não saio discordando só para causar polêmica; respeito os horários dos outros; não deixo ninguém mudar de planos por minha causa; sempre falo "bom dia", "boa tarde", "boa noite" e "muito obrigada" (faço questão do "muito"); só me recuso a fazer um favor para alguém se realmente não estiver ao meu alcance (e nesse caso eu tento indicar quem possa fazer); sempre retorno as ligações; sempre respondo aos e-mails; e jamais me dirijo a alguém adotando um tom autoritário. E aí você pode estar pensando: "vantagem nenhuma, você não faz mais que sua obrigação". Exatamente, eu também acho. Isso é o básico, o arroz com feijão que sustenta esse detalhe que faz toda a diferença para que tenhamos uma vida melhor: a gentileza. E o que me desespera é perceber que nem do arroz com feijão as pessoas estão dando conta. As pessoas querem estar certas, querem mostrar o quanto são poderosas, o quanto são inteligentes. As pessoas querem cumprir metas, mostrar o quanto são competentes, o quanto são esforçadas. As pessoas querem ficar ricas, mostrar o quanto são espertas, o quanto são melhores que os outros. E quanto a ser gentil? As pessoas não se preocupam com isso ou, sendo otimista, se esqueceram desse detalhe - nem foi por mal - devido à falta de tempo.
E quando falo "as pessoas", me incluo também já que, embora eu faça meu arroz com feijão, vivo mordendo a isca dos sem-educação e grosseiros de todos os tipos. Não raramente me vejo gastando energia num embate com alguém que tenha me tratado sem o mínimo de gentileza. O que ganho com isso? Nada. Apenas a frustração por não ter conseguido ser gentil, mesmo com aquela pessoa que não merecia. Porque o que eu entendo é que a gentileza que gera gentileza é aquela indiscriminada. É ser gentil sem olhar a quem. Do resto, a vida se encarrega.
Como aconteceu com meu pai, há cerca de dois anos. Numa madrugada de chuva torrencial, indo de carro de Belo Horizonte a Juiz de Fora, ele parou na estrada ao ver uma ambulância estacionada no acostamento. Perguntou ao motorista o que estava acontecendo e este lhe explicou que o veículo tinha estragado, ele precisava seguir viagem e não sabia o que fazer. Meu pai, então, desceu do carro. Deu uma olhada no motor da ambulância e, como viu que não poderia fazer nada, levou o motorista até a cidade onde ele deveria chegar e o ajudou a encontrar um mecânico que pudesse voltar com eles até a ambulância. Três meses depois, passando pela mesma estrada, meu pai sofreu um acidente gravíssimo. Foi levado para a Santa Casa de uma cidade próxima e, devido ao estado em que se encontrava, só poderia ser transferido para um hospital em Belo Horizonte de ambulância. Porém, de acordo com as normas esdrúxulas da Santa Casa em questão, uma ambulância deveria se deslocar de BH até a tal cidade para buscá-lo. Possibilidade inviável, logicamente. A viagem demora cerca de duas horas e meia, o que significa que levaria, no mínimo, cinco horas para que meu pai fosse atendido num hospital daqui. E assim teria sido se um motorista da Santa Casa não tivesse entrado no ambulatório e visto meu pai na maca. Tratava-se exatamente do mesmo motorista que meu pai havia socorrido meses antes. Ele peitou seu próprio chefe e todo o hospital. "Esse cara me ajudou um dia e eu vou levá-lo agora, e de qualquer jeito", ele disse. E trouxe.
Meu pai ficou um mês internado mas sobreviveu porque foi atendido a tempo pelo melhor hospital que temos em Belo Horizonte. O que poderia não ter acontecido se, naquela madrugada chuvosa, ele não tivesse marcado a resposta certa no teste que a vida lhe aplicou. Desde então, fiquei mais vigilante às respostas que eu dou aos testes que a vida me aplica e sei que só existe uma resposta certa: gentileza.
www.blogdaferdi.blogspot.com
Fonte: Crônica do Dia: GENTILEZA >> Fernanda Pinho
Marcadores:
Gentileza. Altruísmo. Amizade. Lealdade
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
O que faz um Cientista Social?
Durante esse tempo na faculdade, tenho encontrado amigos que me fazem continuamente esta pergunta, algumas vezes confesso, achava complexo respondê-la, pois a atuação do Cientista Social é tão ampla que me limitava a responder apenas baseado na razão de eu ter escolhido o curso, entendia ser suficiente, mas fui percebendo que como estudante também sou um divulgador do curso, assim fui pesquisando sobre o papel desse profissional na sociedade.
Nesse mês, pensei que seria ótimo publicar um texto que respondesse essa pergunta de modo mais completo, mais esclarecedor, por conta dos calouros que estão iniciando sua caminhada acadêmica e também que pudesse ser útil ao graduando que esteja em dúvida do que fazer ao término do curso.
Então, ser profissional das Ciências Sociais, é estudar as origens, o desenvolvimento, a organização, o funcionamento das sociedades e culturas humanas. Ele estuda os fenômenos, as estruturas e as relações que caracterizam as organizações sociais e culturais.
Analisa os movimentos, os conflitos populacionais, a construção de identidades, a formação das opiniões. Pesquisa costumes e hábitos, investiga as relações entre indivíduos, famílias, grupos e instituições. Desenvolve e utiliza um conjunto variado de técnicas e métodos de pesquisa para o estudo das coletividades humanas, interpreta os problemas da sociedade, da política e da cultura.
A escancarada formação tecnicista que caracteriza o ensino nos nossos centros de conhecimento, talvez motivada pelo próprio anseio do aluno, em escolher uma profissão ‘rentável’, faz com que surja a pergunta: será que o Cientista Social tem mercado de trabalho?
Há nos setores público e privado a proliferação de fundações, soma-se ainda a diversificação da economia, a modernização da sociedade e a urbanização, essa realidade gera oportunidades de emprego em todo o país. O formado pode atuar em projetos de educação, saúde, transporte, meio ambiente, principalmente em iniciativas do desenvolvimento sustentável que junto com a engenharia é a grande vedete do emprego no Brasil.
Para os que se especializam na Sociologia, a área de ensino é a que oferece mais oportunidades, especialmente por causa da obrigatoriedade dessa disciplina no Ensino Médio. Em segundo lugar fica o setor de pesquisa social, realizada por agências como o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e, em terceiro, a de pesquisa de opinião, que abriga institutos como por exemplo: Ibope e Datafolha.
Ainda há o seguimento de assessoria sindical para prestar assessoria política e pesquisar perfis profissionais. Cresce ainda a demanda pelo Cientista Social na área de planejamento e desenvolvimento urbano, na qual ele elabora diagnósticos socioeconômicos. No Sul da Bahia há imensa necessidade desse serviço, já que quase não há profissionais da área disponíveis.
Há ainda as áreas de pesquisas sobre lazer, turismo e atividades com os usuários. Tem crescido o mercado para os antropólogos que é outro grande eixo das Ciências Sociais. Hoje eles também atuam nas cidades e não apenas nas áreas rurais, com comunidades indígenas, por exemplo. Nas capitais, trabalham como consultores sobre comunidades rurais e no estudo de grupos e tribos urbanas.
Já o Cientista Político consegue colocação em centros de pesquisa e em assessorias governamentais e de relações internacionais, podem morar em Brasília por exemplo, lá pertinho de Dilma, que tal?
Para os interessados na área acadêmica, há oportunidades nas universidades, mas para lecionar no Ensino Superior é necessário mestrado, doutorado. Esses então tem emprego garantido nas universidades públicas e particulares, epecialmente nas particulares onde não há a necessidade de concursos.
Àqueles que leram esse texto até aqui e se interessaram em ingressar no curso, gostaria de informar, estejam preparados para ler, e ler muito, exige grande carga de leitura e acompanhamento constante das questões sociais, culturais e políticas.
A matriz curricular é estruturada tendo como eixo principal três grandes áreas: Sociologia, Antropologia e Ciência Política. O grupo de disciplinas obrigatórias é composto por História, Geografia, Economia, Psicologia, Filosofia e Metodologia Científica, além das chamadas disciplinas pedagógicas para os cursos de licenciatura, é mole ou quer mais? Há ainda, aulas práticas, que incluem pesquisa de campo e coleta, análise e interpretação de dados empíricos.
E se você não quer a mediocridade, aquela coisa básica de uma formação estática, precisa se envolver com os programas de iniciação científica.
Na minha humilde opinião, o que difere esse curso de muitos outros é que, tendo ele três grandes eixos de conhecimento: Antropologia, Ciência Política e Sociologia, o estudante pode ao longo do curso ir direcionando sua escolha profissional, ou até mesmo se especializar nas três áreas, porque não?
Na Antropologia pode-se estudar a origem e a evolução do homem e das culturas. Na Ciência política - Analisa-se os sistemas, as instituições e os partidos políticos de um país e as relações entre as nações. Na Sociologia, minha predileta, investiga-se as relações, as estruturas e a dinâmica das sociedades modernas, analisando os processos históricos de transformação das organizações sociais.
Mas você pensa que acabou? Ainda tem outra atividade muito legal que o Cientista Social pode desenvolver com maestria,a pesquisa de opinião, coletando e analisando dados sobre diferentes acontecimentos ou ocasiões para identificar o comportamento e a reação de grupos sociais em relação a eles.
Ahhh! e tem mais uma notícia, meio que de última hora, como não há a obrigatoriedade de diploma especifico para exercer a função de jornalista, quer profissional melhor para exercer essa função do que o Cientista Social, pense num trabalho muito mais qualificado, onde se poderá produzir matérias com muito mais densidade? é isso aí!
Por tudo isso, acredito que nossa região ganha muito com o curso de Licenciatura com ênfase em pesquisas que a UESC oferece, um presente que esta universidade dá a toda sociedade.
Escrito por Maik Oliveira
Estudante de Ciências Sociais - UESC
e Coordenador de Comunicação do Centro Acadêmico
Marcadores:
Cientista Social. Estudo. Emprego. Carreira
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
PROFISSÃO PROFESSOR (Eu sou um Fracasso?)
Este texto visa refletir acerca do ser professor. Há poucas semanas foi divulgado o novo PNE (Plano Nacional de Educação) no qual o Ministro da Educação Fernando Haddad apresenta as metas que a serem atingidas nessa segunda década do século XXI. Dentre as principais metas a serem atingidas encontra-se a valorização salarial do professor, que nas palavras do Ministro, será imprescindível, caso queiramos uma educação de qualidade. No mesmo Hipertexto (página da carta capital) um comentarista alertava: “- que tenha a mesma urgência que teve a dos deputados”. Tendo em vista essas digressões, resolvi escrever essa apologia ao professor.
No último dia como estudante do ensino médio, saí da sala com a certeza de que seria tudo, menos professor. As aulas de meu professor de História (in memorian, falecido há um ano), que eu odiava, me deu essa certeza, só que desencadeou o efeito contrário. Recebi uma bolsa do Prouni no primeiro ano de execução do projeto para cursar História e acabei me vislumbrando pela disciplina. O outro vislumbramento ocorreu justamente em sala de aula. Que sensação boa senti ao entrar numa sala de aula e compartilhar o que eu havia aprendido com os que ali estavam presentes. A docência beira a filantropia. Beira, porque as mãos do capitalismo que desencanta tudo em que toca não nos permitem afirmar que ensinar é um gesto humanitário, de auxílio ao próximo.
Não havia escolhido isso pra mim, e minhas impressões (antigas) sobre a profissão ainda me deixavam meio cético quanto seguir a temida carreira. Resolvi seguir no curso, e ver o que dava. Familiares me chamaram a atenção, verbalizando coisas como “- Você não vai mudar o mundo; Você não vai ser o herói da nação”, mas em nenhum momento abri a boca pra dizer isso, só disse que seguiria a profissão da docência. Porém, tal crítica me fez temer se isso não era apenas a síndrome do noviço rebelde, que de início vê a esperança (de Pandora) em tudo e que depois sofre a crise da desilusão provocada pela rotinização da vida profissional . Afora outros fatores como a falta de valorização do professor.
Então transformei minha temerança em um problema a ser conhecido, pra evitar que ela viesse a me conhecer aos poucos e aí desembocar na síndrome do professor mal resolvido com a vida e consigo mesmo (diacho de síndrome de nome grande, uma sigla, por favor: SPMRCVCM...é, num resolveu...). Cheguei a fazer uma pesquisa com uma turma lá da universidade sobre a desilusão do professor, e através de um questionário aplicado a 60 professores, descobrimos que somente 2 estimulam seus filhos a serem professores, e mesmo assim...Bem, isso confirma um fenômeno que deve ocorrer muitíssimo na região no que diz respeito ao curso que a maioria escolhe para cursar na Universidade pública daqui, a UESC. No meu entender, a grande maioria escolhe os cursos de licenciatura (a maioria das vagas ofertadas e de menores concorrências) pela disciplina a ser estudada, e não pela área de atuação. Não é a toa que os cursos da licenciatura possuem uma característica muito forte de bacharelado, pois o seu público se dedica mais à pesquisa de seu campo do saber ao invés de criar núcleos de ensino e outras ferramentas que poderiam aperfeiçoar a educação da região pós-cacaueira.
De quem é a culpa? No trabalho, supúnhamos que não só a valorização salarial é um fator preponderante, mas também a valorização social. Crescemos ouvindo que seremos ou médico ou advogado, aos que conhecem a profissão (e seus ganhos) lembram do engenheiro, mas o professor não é uma profissão apreciada a ponto de se tornar o fetiche do povo. Em que somos diferentes das profissões anteriormente citadas? Lidamos com saúde educacional, direitos e deveres sociais e a engenharia do saber. Exijo toda a pomposidade dedicada aos “doutores” acima citados para os professores também. Simplesmente não somos lembrados pela sociedade como contribuintes para a construção do bem-estar social. Lembra-se que o ensino está uma lástima, que professores são incompetentes, mas não mensuram o quão dispendioso é o trabalho de um professor.
Assim como um médico consulta seus livros para estudar uma cirurgia a ser feita, ou um advogado que debruça-se sobre os seus calhamaços para ter conhecimento das leis e assim saber como agir diante de um tribunal, o professor tem de estar a visitar seus livros, sua biblioteca para renovar, relembrar, re-formar seu conhecimento adquirido na faculdade para que possa em sala de aula transmiti-lo. Aquilo que ele compreende de seu campo de saber é passado aos estudantes que terão de apreender e aprender seus ensinamentos de forma ativa, ruminando o que acabou de saber para efetivação da aprendizagem, ao menos essa seria a situação ideal, mas isso necessariamente não acontece pelo agravante motivo que a diferencia das outras profissões, e a torna, a meu ver, a mais difícil.
O médico não atende de uma só vez todos os seus pacientes, não ouve a queixa de 40 pessoas dentro de seu consultório e não as receita a todos num mesmo raio de voz. Assim como um advogado não houve todos os seus clientes de uma só vez e não tem de levar todos os casos em coletividades, pois cada um tem sua exigência, seu problema. A profissão do professor tem essa característica massificante, lidamos com muitas pessoas ao mesmo tempo. A depender da carga horária, poderemos ter falado ao fim do dia para um público de mais ou menos 200 pessoas, e isso é muito dispendioso.
Nesse sentido, nosso trabalho não é menos importante que o do médico ou do advogado, pois se um cuida da ordem sanitária e o outro dos conflitos gerados pelas relações sociais, nós cuidamos para que se lembre que somos uma humanidade que comunga da constituição dos saberes universais. Que esses saberes transmitidos aos neófitos da sociedade servem para localizá-los dentro do contexto em que vive sua espécie: o sapiens.
A sapiência. Se é isso que nos diferenciam de espécies anteriores, é porque inventamos elementos eficazes para transmitir esses valores constituídos pela humanidade: a escola, a educação e o professor. O professor tem a árdua tarefa de aprender esses valores e ensiná-los àqueles que comporão essa conjuntura humanitária. É triste saber então que o piso salarial do professor no Brasil de 1,020 R$ demorou dez anos a ser firmado legalmente (e mesmo assim não é obedecido pelas prefeituras e os Estados, mesmo já estando o piso salarial em 1,200 R$) e ver deputados votando o seu reajuste salarial astronômico na velocidade da luz...ver que a profissão é abominada por muitos...ver que somos tidos como mártires pelos nossos familiares...ver que toda a sua esperança de mudar, transformar, é abalada por motivos como estes dos deputados, e nesse sentido, faço uma pergunta exclamada pelo meu caro amigo Humberto: eu sou um fracasso?
Dediquei todo meu esforço em todas as aulas que tive o prazer de dar, e ainda sinto por ter abandonado o meu último emprego (lembranças ao pessoal do PROJOVEM). É um desafio pra mim, fazer acontecer a aula perfeita, que você não sente instantaneamente se ela é boa ou não, mas que sedimentada na mente dos estudantes, lhe reconhecece na rua e diz: aquele é um professor. Mais do que isso, é perceber que o desempenho do seu papel promoveu uma mudança, ao menos na cabeça desses estudantes, pelo fato de ter mostrado a eles que conhecer não é um incômodo, é incomodante. Fracassar...creio que professorar não é fracassar, somos a prova concreta de que insistir ainda vai valer a pena, eis a minha convicção que a força do tempo não vai corroer porque não é uma euforia, é uma obstinação.
Dedico este texto a todas as professoras e professores de todo o Brasil que vivenciam cotidianamente a profissão e sentem na pele as dificuldades do ofício, e mesclam a docência com o filantropismo, pois dinheiro nenhum paga esse trabalho.
Escrito por André Andrade
Colaborador do Blog e
Estudante de Ciências Sociais - UESC
No último dia como estudante do ensino médio, saí da sala com a certeza de que seria tudo, menos professor. As aulas de meu professor de História (in memorian, falecido há um ano), que eu odiava, me deu essa certeza, só que desencadeou o efeito contrário. Recebi uma bolsa do Prouni no primeiro ano de execução do projeto para cursar História e acabei me vislumbrando pela disciplina. O outro vislumbramento ocorreu justamente em sala de aula. Que sensação boa senti ao entrar numa sala de aula e compartilhar o que eu havia aprendido com os que ali estavam presentes. A docência beira a filantropia. Beira, porque as mãos do capitalismo que desencanta tudo em que toca não nos permitem afirmar que ensinar é um gesto humanitário, de auxílio ao próximo.
Não havia escolhido isso pra mim, e minhas impressões (antigas) sobre a profissão ainda me deixavam meio cético quanto seguir a temida carreira. Resolvi seguir no curso, e ver o que dava. Familiares me chamaram a atenção, verbalizando coisas como “- Você não vai mudar o mundo; Você não vai ser o herói da nação”, mas em nenhum momento abri a boca pra dizer isso, só disse que seguiria a profissão da docência. Porém, tal crítica me fez temer se isso não era apenas a síndrome do noviço rebelde, que de início vê a esperança (de Pandora) em tudo e que depois sofre a crise da desilusão provocada pela rotinização da vida profissional . Afora outros fatores como a falta de valorização do professor.
Então transformei minha temerança em um problema a ser conhecido, pra evitar que ela viesse a me conhecer aos poucos e aí desembocar na síndrome do professor mal resolvido com a vida e consigo mesmo (diacho de síndrome de nome grande, uma sigla, por favor: SPMRCVCM...é, num resolveu...). Cheguei a fazer uma pesquisa com uma turma lá da universidade sobre a desilusão do professor, e através de um questionário aplicado a 60 professores, descobrimos que somente 2 estimulam seus filhos a serem professores, e mesmo assim...Bem, isso confirma um fenômeno que deve ocorrer muitíssimo na região no que diz respeito ao curso que a maioria escolhe para cursar na Universidade pública daqui, a UESC. No meu entender, a grande maioria escolhe os cursos de licenciatura (a maioria das vagas ofertadas e de menores concorrências) pela disciplina a ser estudada, e não pela área de atuação. Não é a toa que os cursos da licenciatura possuem uma característica muito forte de bacharelado, pois o seu público se dedica mais à pesquisa de seu campo do saber ao invés de criar núcleos de ensino e outras ferramentas que poderiam aperfeiçoar a educação da região pós-cacaueira.
De quem é a culpa? No trabalho, supúnhamos que não só a valorização salarial é um fator preponderante, mas também a valorização social. Crescemos ouvindo que seremos ou médico ou advogado, aos que conhecem a profissão (e seus ganhos) lembram do engenheiro, mas o professor não é uma profissão apreciada a ponto de se tornar o fetiche do povo. Em que somos diferentes das profissões anteriormente citadas? Lidamos com saúde educacional, direitos e deveres sociais e a engenharia do saber. Exijo toda a pomposidade dedicada aos “doutores” acima citados para os professores também. Simplesmente não somos lembrados pela sociedade como contribuintes para a construção do bem-estar social. Lembra-se que o ensino está uma lástima, que professores são incompetentes, mas não mensuram o quão dispendioso é o trabalho de um professor.
Assim como um médico consulta seus livros para estudar uma cirurgia a ser feita, ou um advogado que debruça-se sobre os seus calhamaços para ter conhecimento das leis e assim saber como agir diante de um tribunal, o professor tem de estar a visitar seus livros, sua biblioteca para renovar, relembrar, re-formar seu conhecimento adquirido na faculdade para que possa em sala de aula transmiti-lo. Aquilo que ele compreende de seu campo de saber é passado aos estudantes que terão de apreender e aprender seus ensinamentos de forma ativa, ruminando o que acabou de saber para efetivação da aprendizagem, ao menos essa seria a situação ideal, mas isso necessariamente não acontece pelo agravante motivo que a diferencia das outras profissões, e a torna, a meu ver, a mais difícil.
O médico não atende de uma só vez todos os seus pacientes, não ouve a queixa de 40 pessoas dentro de seu consultório e não as receita a todos num mesmo raio de voz. Assim como um advogado não houve todos os seus clientes de uma só vez e não tem de levar todos os casos em coletividades, pois cada um tem sua exigência, seu problema. A profissão do professor tem essa característica massificante, lidamos com muitas pessoas ao mesmo tempo. A depender da carga horária, poderemos ter falado ao fim do dia para um público de mais ou menos 200 pessoas, e isso é muito dispendioso.
Nesse sentido, nosso trabalho não é menos importante que o do médico ou do advogado, pois se um cuida da ordem sanitária e o outro dos conflitos gerados pelas relações sociais, nós cuidamos para que se lembre que somos uma humanidade que comunga da constituição dos saberes universais. Que esses saberes transmitidos aos neófitos da sociedade servem para localizá-los dentro do contexto em que vive sua espécie: o sapiens.
A sapiência. Se é isso que nos diferenciam de espécies anteriores, é porque inventamos elementos eficazes para transmitir esses valores constituídos pela humanidade: a escola, a educação e o professor. O professor tem a árdua tarefa de aprender esses valores e ensiná-los àqueles que comporão essa conjuntura humanitária. É triste saber então que o piso salarial do professor no Brasil de 1,020 R$ demorou dez anos a ser firmado legalmente (e mesmo assim não é obedecido pelas prefeituras e os Estados, mesmo já estando o piso salarial em 1,200 R$) e ver deputados votando o seu reajuste salarial astronômico na velocidade da luz...ver que a profissão é abominada por muitos...ver que somos tidos como mártires pelos nossos familiares...ver que toda a sua esperança de mudar, transformar, é abalada por motivos como estes dos deputados, e nesse sentido, faço uma pergunta exclamada pelo meu caro amigo Humberto: eu sou um fracasso?
Dediquei todo meu esforço em todas as aulas que tive o prazer de dar, e ainda sinto por ter abandonado o meu último emprego (lembranças ao pessoal do PROJOVEM). É um desafio pra mim, fazer acontecer a aula perfeita, que você não sente instantaneamente se ela é boa ou não, mas que sedimentada na mente dos estudantes, lhe reconhecece na rua e diz: aquele é um professor. Mais do que isso, é perceber que o desempenho do seu papel promoveu uma mudança, ao menos na cabeça desses estudantes, pelo fato de ter mostrado a eles que conhecer não é um incômodo, é incomodante. Fracassar...creio que professorar não é fracassar, somos a prova concreta de que insistir ainda vai valer a pena, eis a minha convicção que a força do tempo não vai corroer porque não é uma euforia, é uma obstinação.
Dedico este texto a todas as professoras e professores de todo o Brasil que vivenciam cotidianamente a profissão e sentem na pele as dificuldades do ofício, e mesclam a docência com o filantropismo, pois dinheiro nenhum paga esse trabalho.
Escrito por André Andrade
Colaborador do Blog e
Estudante de Ciências Sociais - UESC
sábado, 8 de janeiro de 2011
Ensayo sobre el don (Mauss) de Nadia Aguiar Parte I
Esse foi o texto mais lido do mês de dezembro de 2010, como já foi anunciado, foi premiado com sua versão em espanhol, ele se subdivide em quatro partes como foi publicado originalmente em língua portuguesa e assim também está sendo publicado agora, aos nossos leitores irmãos em todo o mundo de língua espanhola, agradecemos pela audiência, continue conosco!
Este era el texto más leído de diciembre de 2010, como ya se anunció, fue galardonado con la versión en español, está dividido en cuatro partes, ya que fue publicado originalmente en portugués y así está siendo publicado, a nuestros lectores hermanos en todo el mundo de habla española, gracias por la audiencia, siempre con nosotros!
¿Sabes por qué los hombres dicen "gracias" y las mujeres "gracias"? Es necesario porque la frase "me veo obligado a devolver el favor." Por lo tanto, se flexiona. Y ¿alguna vez has notado cómo la negativa, después de ofrecer algo le ofende que ofrecen? O incluso en momentos en que nos sentimos obligados a aceptar algo así? Y, por último, se han dado cuenta de que después de haber recibido un "regalo" nos encontramos en condiciones de reciprocidad? Entonces, casi 100 años después, todavía tenemos, por diversas razones, para discutir el Ensayo sobre el don, por lo "contemporáneo".
El Ensayo sobre el don. La forma y la razón para el intercambio en las sociedades arcaicas Marcel Mauss, se examinan los intercambios y los contratos en algunas civilizaciones arcaicas, como él lo llama, que se hacen en forma de regalos, en teoría voluntarias, pero en realidad son necesariamente los datos y regresó.
Sin embargo, mediante el estudio de estas relaciones de intercambio, señala Mauss que no estaría vinculado a una sola categoría institucional, pero diseñado como el total de los fenómenos sociales, tal como se manifiesta en el mismo tiempo y al mismo tiempo todo tipo de instituciones: religiosas, jurídicas y morales - éstas políticas y familiares al mismo tiempo, económico - asumiendo formas particulares de producción y consumo, o más bien el suministro y la distribución, por no hablar de los fenómenos estéticos culminará en el que tales hechos y fenómenos morfológicos que se manifiesta estas instituciones (: 41). .
Sin embargo, aunque en muchos aspectos, los pasos de Mauss que tienen la misma sombra de su tío Durkheim, por favor, tenga en cuenta que la concepción de todo aquí es diferente de todas las de Durkheim, en el sentido de que Maus es en realidad la idea como institucionales y Durkheim, es Su idea de totalidad basado en la lógica suprema existentes clase intelectual que lo explicaría todo.
Siguiendo las ideas de los intercambios voluntarios, Mauss dice que esto es voluntario sólo si así lo aparente, pero sin embargo no está imbuido de la idea de interés.
Utilizando el método de comparación precisa, las preguntas sobre lo que Mauss imperio de la ley y el interés en estas antiguas sociedades que hace que este recibió al ser obligatoriamente correspondido? ¿Qué fuerzas existen en este asunto, dado que hace el concesionario a pagar?
Voy a tratar de hablar.
Ensayo sobre el don (Mauss) de Nadia Aguiar Parte II
El estudio de los datos sobre estas formas arcaicas de contrato, vale la pena recordar que esto no funciona como uno del propio campo de Maus, sino como un estudio de los datos etnográficos de otros antropólogos como Malinowski, Mauss observa en la costa noroeste de América norte y el Pacífico, estos intercambios no se realizan entre particulares, sino que constituyen obligaciones mutuamente colectiva a cambio y el contrato.
Y estos cambios no son sólo los bienes materiales, la riqueza y las cosas económicamente útil, pero todo lo que se ha intercambiado bromas, banquetes, ritos, servicios militares, mujeres, niños, bailes, festivales ferias. En este intercambio, Mauss se llama como los sistemas de los beneficios totales (: 45)
Entre tlinkit y Haida, las tribus del Noroeste, es una forma típica de los beneficios totales, llamado el "potlatch" (lo que significa que los alimentos, consumir), cuando los servicios del agonista total, ya que "esto" se producen peleas potlatch, concursos, que proporcionan una jerarquía entre ellas que resulta en beneficio de sus clanes.
Mediante el análisis de los regalos en las tribus del Pacífico, inicialmente Mauss no confieren las características del potlatch, ya que estas tribus de la donación no fue acompañada por la competencia y la lucha, pero el elemento del deber y el honor de dar un absoluto, como la condición sine qua non el potlatch estaban presentes.
Sin embargo, el tema de la donación, no era sólo a cambio de los beneficios totales. No sólo es algo que se intercambia, pero como se ejemplifica en los maoríes, el intercambio es el vehículo hermana de sus poderes mágicos, religiosos y espirituales. O bien, el hau, el espíritu de las cosas, se explica en el discurso de un nativo:
"Te diré ... El hau hau no es el viento que sopla, si usted tiene un artículo específico (taonga) y sin dar un precio fijo, no tratar con él. Y si le doy a este artículo a un tercero después de un tiempo, decide que me diera algo en pago (UTU), la presentación con algo (taonga), taonga que me da es el espíritu (hau) la taonga que he recibido de usted y le di. "
Es decir, las cosas dado, poseen la propiedad personal, que ha hau, un poder espiritual. Y que ha de darse, no sólo a los que se puede hacer dado, sino también el espíritu personal. Pero el que recibe no se puede mantener este espíritu, e incluso pueden morir si se queda con él.
En el derecho de los maoríes, el enlace de la derecha, enlace de las cosas, es una unión de almas, por la cosa en sí tiene un alma es el alma. De ello se deduce que dar algo a alguien es presentar algo de sí mismo .(...) aceptar algo de alguien es aceptar algo de su esencia espiritual de su alma. (: 56)
La obligación se hace de tres maneras: dar, recibir y reciprocar. Y uno de los puntos que están en esta estructura se debe a la participación de evitar la guerra, por negarse a dar permiso para invitar o negarse a recibir algo que es equivalente a declarar la guerra, ya que se concibe como una negativa a el pacto y la comunión. Y todas estas instituciones, establecer Mauss, expresó en un único sistema social en un conjunto sola mente. Esta transmisión y la retribución, ya que es un intercambio constante de materia espiritual que abarca los hombres y las cosas, los clanes y las personas, distribuidas entre clases, géneros y generaciones. (: 59)
Siguiendo el pensamiento de los beneficios totales y los fenómenos total, estos cambios también se hacen entre los dioses y los hombres. El potlatch tiene un efecto no sólo sobre los hombres que compiten en la generosidad, sino también sobre las cosas que en él se transmiten, y que uno de los primeros grupos de seres con los que los hombres tenían que contratar eran los espíritus de los muertos y los dioses, porque ellos eran los verdaderos dueños de las cosas y los bienes del mundo. Con ellos fue necesario sustituir el cambio más y más, y no peligrosos.
Ensayo sobre el don (Mauss) de Nadia Aguiar Parte III
Al reflexionar sobre las ideas en el "contemporáneo", Mauss aclara la cuestión de la caridad, como resultado de un concepto moral de la donación y la fortuna y también como una forma de sacrificio. Y que el carácter moral se transfiere en la justicia, porque el consentimiento de las deidades a las donaciones que serían destruidos en sacrificios inútiles son transferidos a los pobres y los niños. Hablamos de la destrucción de la donación, porque estos sistemas no consentido sólo el comercio sino también en el sentido de que el sistema de extensión, la destrucción de la propiedad como una forma de demostrar su estado.
Entre los ejemplos citados, se desprende de la trombiandeses Kula estudiado por Malinowski. "El Kula, en su forma esencial, no es él mismo un momento, el más solemne de un vasto sistema de beneficios y el plan de salud que en realidad parece abarcar toda la vida civil y económica de trobiandeses. (.. .) El kula es la culminación de esa vida. (: 83) no se extiende mucho sobre el kula, porque no se cuenta en pocas palabras para hablar de algo que desestimó un libro entero, que comento en breves declaraciones en la lectura de Mauss, que la competencia, la rivalidad, la ostentación y la búsqueda de la grandeza y los beneficios son varias razones detrás de esas donaciones llegada y salida de tales donaciones, teniendo en cuenta que la salida es siempre mayor que la de llegada. Es una constante toma y daca.
Todo está conectado y confuso, las cosas tienen personalidad y que la personalidad se encuentra en algunos de los que forma en el clan. Los títulos, talismanes, el cobre y los espíritus de los jefes son homónimos y sinónimos, con una similar y la misma función. El movimiento de bienes a raíz de los hombres, mujeres, niños, banquetes, rituales, ceremonias e incluso lesiones. Básicamente, todo esto es sólo una cosa, dice Mauss. Que dar y dar vuelta las cosas porque le dan premios y el respeto, el honor, la dignidad, la bondad. Pero también porque los donantes se da, y porque cuando le das a los demás también se debe. (: 129)
En la segunda parte del análisis del ensayo de Mauss de la documentación llamado en la historia del mundo antiguo. Esto demuestra la idea de que mediante el estudio de la sociedad arcaica se podría comparar y encontrar una "explicación" de las culturas de hoy. Aunque no explícitamente evolutiva, Mauss ha disuelto tal idea en su discurso, porque era el sentido común no sólo en la sociología francesa y la ciencia en general, como en todos los alrededores. Fue una época de la colonia y todos sabemos las consecuencias.
Estas consideraciones se vuelven claras cuando Mauss habla de una transformación en nuevas formas sobre el derecho real y las cosas correctas. Aquí hago una breve pausa, para solicitar información sobre esta región "limitada". ¿Nuestra sociedad separa las cosas de la gente? Poner una reflexión común y mediante un sistema de "donaciones contemporánea" amigo puso lo oculto. Los valores se establecen en estos intercambios, pero dependiendo de su nivel de amistad o de estado que da la otra persona le puede juzgar como una persona puede recibir un regalo con un valor superior. Es decir, se imprime el valor dado en lo persona y viceversa.
Cerrando el paréntesis, Mauss se explica cómo el robo, la prenda y el préstamo sería transformaciones de regalos primitiva, porque en ellas se desarrolló la idea de los tipos de crédito y los intereses.
Ensayo sobre el don (Mauss) en la parte final Nadia Aguiar
Por último, Mauss considera que parte de nuestra moral permanece estacionado en una atmósfera de la obligación, la libertad y el don mixto, porque no todo se clasifica en términos de compra y venta. Las cosas tienen un valor sentimental más allá de su valor en sí mismo. Podríamos decir que Mauss también da una feitiche cosas, como Marx, como el valor de la mercancía no es en sí mismo. Mauss también hace la crítica del utilitarismo, diciendo que el valor va más allá de su utilidad, tiene un carácter simbólico. No sólo tiene un carácter funcional, la mercancía no está limitado en su naturaleza.
Al igual que Marx, Mauss presenta un carácter utópico decir que la gente, las clases, las familias, los individuos pueden enriquecerse, pero sólo son felices cuando aprenden a sentarse alrededor de una riqueza común. (: 184). Pero pensar en cómo el sistema de donación de hoy, en que el capitalismo nos ofrece una versión de la explotación masiva del hombre por el hombre?
Como ya se ha citado en este texto todavía se puede ver la lógica del don en el encubrimiento de la bondad en nuestras relaciones, en nuestras relaciones sociales, pero no podemos negar el orden económico que redujo las cosas a su precio.
Además de estas consideraciones podemos pensar en hacer antropológica inicializado por Mauss. En palabras de Lévi-Strauss en la introducción de Sociología y Antropología, Mauss se hace en tamaño astronómico en tratar de entender esta extensión geográfica, mientras que él está tratando de observar los cambios microscópicos en estos lugares su carácter tan completamente e inconscientemente, tratando de demostrar las profundidades de la sociedad humana, no sólo en este artículo como en muchos otros.
Tal vez la antropología es la idea de pensar en el proceso humano dentro de estos dragones son las percepciones astronómica, espacial, y la microscópica in situ.
Nadia Aguiar dos Santos
Licenciado en Historia por la UESC
Estudiante de Ciencias Sociales - UESC
Estudiante Especial de Maestría en Antropología de la UFSC
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Creme, uma pessoa que amamos muito!
Um pessoa muito especial faz aniversário nesse dia 4 de janeiro, é certo que não pretendemos homenagear todos os aniversariantes do curso com um post nesse blog, não é que não mereçam, mas o tempo não nos permite. No entanto Creme Derungs é uma pessoa que de fato, não dá pra não falar algo sobre ela.
Uma colega que é apaixonada pela turma, que não abre mão de ser participativa, presente, companheira. Nos momentos mais difíceis, lá está nossa Cremildes dando sua opinião, se envolvendo, ativa. Procura de um jeito especial sempre ser solícita, receptiva, na faculdade, no seu automóvel, na sua casa.
Não se acovarda diante do que precisa ser feito, não teme represálias, porque está sempre do lado justo da situação, não é individualista, pensa no todo, no conjunto, no que beneficia a maioria, planeja o futuro da turma, torce por todos, se entristece quando algo não vai bem e de alguma forma tentando sempre acertar, não se omite jamais.
Por tudo isso, penso que Creme é um exemplo maravilhoso de boa convivência, de amizade salutar, de autenticidade.
Por isso que decidi escrever nesse espaço, para todos os nossos colegas, leitores e amigos. Por que os bons exemplos precisam ser exaltados urgentemente, pois de maus exemplos o mundo...está cansado!
Parabéns Creme, Feliz Aniversário, viva muitos e muitos anos com essa sua alegria contagiante, que sua energia, sua amizade e companheirismo, continue a acrescentar vida e motivação onde quer que você vá!
Felicidades mil para você e toda a sua família!
Penso que esse também é o desejo de toda a turma, por isso considere que esta é uma homenagem do Centro Acadêmico de Ciencias Sociais da UESC.
Escrito por: Maik Oliveira
Uma colega que é apaixonada pela turma, que não abre mão de ser participativa, presente, companheira. Nos momentos mais difíceis, lá está nossa Cremildes dando sua opinião, se envolvendo, ativa. Procura de um jeito especial sempre ser solícita, receptiva, na faculdade, no seu automóvel, na sua casa.
Não se acovarda diante do que precisa ser feito, não teme represálias, porque está sempre do lado justo da situação, não é individualista, pensa no todo, no conjunto, no que beneficia a maioria, planeja o futuro da turma, torce por todos, se entristece quando algo não vai bem e de alguma forma tentando sempre acertar, não se omite jamais.
Por tudo isso, penso que Creme é um exemplo maravilhoso de boa convivência, de amizade salutar, de autenticidade.
Por isso que decidi escrever nesse espaço, para todos os nossos colegas, leitores e amigos. Por que os bons exemplos precisam ser exaltados urgentemente, pois de maus exemplos o mundo...está cansado!
Parabéns Creme, Feliz Aniversário, viva muitos e muitos anos com essa sua alegria contagiante, que sua energia, sua amizade e companheirismo, continue a acrescentar vida e motivação onde quer que você vá!
Felicidades mil para você e toda a sua família!
Penso que esse também é o desejo de toda a turma, por isso considere que esta é uma homenagem do Centro Acadêmico de Ciencias Sociais da UESC.
Escrito por: Maik Oliveira
domingo, 2 de janeiro de 2011
O texto mais lido do mês de Dezembro/2010
Olá galera!
Iniciamos o ano de 2011, e nosso blog caminha forte para seus 3.000 acessos. Como já havíamos anunciado no mês de novembro do ano passado, o post mais lido de cada mês ganharia uma versão em espanhol, isso porque temos muitos visitantes internacionais e é importante para o blog e para o curso de Ciências Sociais da UESC, mostrar a sua cara, seu jeito de fazer ciências para o mundo.
O critério que temos utilizado é relacionar todos os acessos desde o início do blog, o post mais lido em todo esse período será o premiado, isso para prestigiar os colegas que desde o início tem participado conosco.
Um outro aspecto que estamos levando em consideração é quanto ao tipo de postagem, temos por exemplo textos de apenas uma parte, outros de 3 ou mais partes, inicialmente pensamos em considerar que com os de mais de uma parte, observaríamos a parte mais lida, assim entenderíamos que as demais partes também foram lidas pelos mesmos leitores das anteriores, mas percebemos que isso não é fato. O post de Nádia Aguiar por exemplo, "Ensaio sobre a dádiva", a parte mais lida é exatamante a última, sua conclusão, então entendemos que nem sempre o mesmo visitante de uma parte é o das demais, portanto resolvemos considerar o nível de interesse do tema, nesse aspecto é necessário levar em conta todos as partes do texto. Isso não enfraquece na concorrência as postagens de apenas uma parte, porque por exemplo, o texto "A sociedade e a sociologia" foi o campeão de acessos do mês de novembro, e ele como pode ser observado, é simples, de parte única. Enviaremos para os e-mail's das turmas, os números do mês de dezembro, por hora, informamos que o post mais lido do mês passado, considerando todo o tempo que ele está disponível no blog foi "Ensaio sobre a dádiva" de Nádia Aguiar seguido de perto por "A educação moral e a importância da disciplina" de Maik Oliveira, portanto para esse mês de Janeiro, aguardem uma versão em espanhol do texto completo da nossa queridíssima Nádia, que mereceu comentários e linkagens em blogs do Paraná e Rio Grande do Sul, inclusive em uma universidade do sul do país. Parabéns a ela e esperamos que nossos colegas sejam mais participativos no Sociologia Hoje nesse ano de 2011, a partir de então com 3 turmas, esse espaço é de todos nós.
Apoveitamos para solicitar que votem na enquete sobre a camisa do curso, precisamos saber o interesse de todos para com mais esse ítem de identificação, é só um click e nada mais, está aí ao lado o modelo da camisa e espaço de votação.
Que as férias continuem excelentes para todos!!
Ps. Nosso colega Marcelo Angra fez aniversário nesse dia 2 de janeiro, estivemos lá, eu, Nana, Edson e Creme, foi super legal, participamos de um churrasquinho massa com a família dele do Rio e Sampa e ainda é claro, com Edson e Creme no pedaço não dava para não secar umas cervas maneiras! Felicidades ao nosso colega e que ele continue pedindo a professorada que mude as datas das provas e de entrega de trabalhos sempre! Um prazo a mais não faz mal a ninguém não é?!
Tão bom quanto isso, só o professor Elias que nos ligou no dia 1º dizendo que encontrou um lugar muito legal próximo ao mar pra levar a turma, depois não querem que chamemos ele de pai Elias, mesmo nas férias com a família, continua pensando na galera.
Abraço a todos!
Maik Oliveira
Coordenador de Comunicação do Centro Acadêmico de Ciências Sociais - UESC
Iniciamos o ano de 2011, e nosso blog caminha forte para seus 3.000 acessos. Como já havíamos anunciado no mês de novembro do ano passado, o post mais lido de cada mês ganharia uma versão em espanhol, isso porque temos muitos visitantes internacionais e é importante para o blog e para o curso de Ciências Sociais da UESC, mostrar a sua cara, seu jeito de fazer ciências para o mundo.
O critério que temos utilizado é relacionar todos os acessos desde o início do blog, o post mais lido em todo esse período será o premiado, isso para prestigiar os colegas que desde o início tem participado conosco.
Um outro aspecto que estamos levando em consideração é quanto ao tipo de postagem, temos por exemplo textos de apenas uma parte, outros de 3 ou mais partes, inicialmente pensamos em considerar que com os de mais de uma parte, observaríamos a parte mais lida, assim entenderíamos que as demais partes também foram lidas pelos mesmos leitores das anteriores, mas percebemos que isso não é fato. O post de Nádia Aguiar por exemplo, "Ensaio sobre a dádiva", a parte mais lida é exatamante a última, sua conclusão, então entendemos que nem sempre o mesmo visitante de uma parte é o das demais, portanto resolvemos considerar o nível de interesse do tema, nesse aspecto é necessário levar em conta todos as partes do texto. Isso não enfraquece na concorrência as postagens de apenas uma parte, porque por exemplo, o texto "A sociedade e a sociologia" foi o campeão de acessos do mês de novembro, e ele como pode ser observado, é simples, de parte única. Enviaremos para os e-mail's das turmas, os números do mês de dezembro, por hora, informamos que o post mais lido do mês passado, considerando todo o tempo que ele está disponível no blog foi "Ensaio sobre a dádiva" de Nádia Aguiar seguido de perto por "A educação moral e a importância da disciplina" de Maik Oliveira, portanto para esse mês de Janeiro, aguardem uma versão em espanhol do texto completo da nossa queridíssima Nádia, que mereceu comentários e linkagens em blogs do Paraná e Rio Grande do Sul, inclusive em uma universidade do sul do país. Parabéns a ela e esperamos que nossos colegas sejam mais participativos no Sociologia Hoje nesse ano de 2011, a partir de então com 3 turmas, esse espaço é de todos nós.
Apoveitamos para solicitar que votem na enquete sobre a camisa do curso, precisamos saber o interesse de todos para com mais esse ítem de identificação, é só um click e nada mais, está aí ao lado o modelo da camisa e espaço de votação.
Que as férias continuem excelentes para todos!!
Ps. Nosso colega Marcelo Angra fez aniversário nesse dia 2 de janeiro, estivemos lá, eu, Nana, Edson e Creme, foi super legal, participamos de um churrasquinho massa com a família dele do Rio e Sampa e ainda é claro, com Edson e Creme no pedaço não dava para não secar umas cervas maneiras! Felicidades ao nosso colega e que ele continue pedindo a professorada que mude as datas das provas e de entrega de trabalhos sempre! Um prazo a mais não faz mal a ninguém não é?!
Tão bom quanto isso, só o professor Elias que nos ligou no dia 1º dizendo que encontrou um lugar muito legal próximo ao mar pra levar a turma, depois não querem que chamemos ele de pai Elias, mesmo nas férias com a família, continua pensando na galera.
Abraço a todos!
Maik Oliveira
Coordenador de Comunicação do Centro Acadêmico de Ciências Sociais - UESC